Not about love, is it?
quarta-feira, 25 de março de 2015
O paradoxo da parede.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Primeiro dia
Não sabia se era o efeito do porre que estava passando ou se de repente suas memórias resolveram parar a brincadeira e substituir o vazio de dias seguidos que se instalara em seu lugar. Mas ia se tornando claro pra ela que ali não era mais um estranho, nem que aquele quarto a Deus pertencia.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
De tu para ti.
domingo, 8 de abril de 2012
Camille sobre apertos de mão.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Reflexão sobre construção de felicidade.
Fiz uma pequena retrospectiva e percebi que o auge da criatividade e liberdade de expressão surgiam à noite, comecinho de madrugada, portanto resolvi investir nesse tempo para fazer umas reflexões.
Eu me pergunto como as pessoas enxergam seu futuro a curto prazo. É fácil de pensar em filhos daqui a 10 anos ou pensar no casamento, na viagem dos sonhos, mas e o amanhã? Qual a meta para se cumprir até o final da semana?
Acredito que falte perspectivas a curto prazo nas pessoas, vejo que cada um baseia a descoberta do momento supremo de felicidade atrelado a um marco histórico em sua vida. Eu por outro lado vejo minha felicidade de forma mais simples e seguindo minha teoria logo me sinto um pedreiro.
Veja só o absurdo: acredito na construção de minha felicidade a pequenos prazos, de preferência do tamanho de uma semana, se alcancei o objetivo tenho meu grau de satisfação e felicidade que podem se acumular para a semana seguinte, mas mesmo que não se acumule, naquela semana estive pleno.
É quase uma metodologia ágil de construção de felicidade análoga a uma construção de software. Simples e escalável, permitindo flexibilidade nos resultados. E não há nada de errado em discretizar e racionalizar a construção da felicidade.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Um pouco de realidade.
É estranho se ver dessa forma. Uns meses separam você do que um dia parecia ser o momento de sua vida, o ano da sorte. Ficou difícil saber quando tudo desandou. Uma noite tudo estava bem, havia os amigos, havia o príncipe encantado imaginário, havia um ótimo emprego, ouso até dizer que havia a felicidade.
Mas a partir de maio tudo desandou. O sorriso foi sumindo, a promessa de amor eterno se revelou internamente como uma utopia unilateral e até de mim o que mais apreciava foi roubado, minha saúde, e com ela parte da minha alegria em viver.
Ainda me questiono o porquê de ter chegado até esse ponto. Uma conversa em julho com certeza poderia ter mudado tudo. Sei bem que conversa foi essa. De um lado via um garoto inseguro, dessa vez não era eu. Eu sabia justamente o que queria, um jantar, uma chance, um sim. Do outro lado se sabia parcialmente o que se queria, mas diante da dúvida e da insegurança não tive coragem de arriscar.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
E cá estou mais uma vez à noite a pensar. Essa é a hora exata em que os pensamentos fluem, o que não significa dizer boas-venturas, acho que estaria mais próximo de desventuras frustradas. O eterno paradoxo: querer um amor, mas ao primeiro vislumbre do que poderia ser um sentimento logo vem a dúvida e a incerteza. Cadê o príncipe encantado? Sinto-me uma garota ao me fazer uma pergunta dessas, porém acredito ainda ter o direito de assim o fazer, mesmo sabendo que não passa de uma pergunta retórica. Agora é uma época de incertezas, por assim dizer, profissionais e amorosas e queria poder elucidar qual delas seria a mais fácil de decidir, mas nem sequer isso consigo decidir. Só me alegra saber que ninguém lê ou sequer está interessado em minhas desventuras, pois só dessa forma me desperta o interesse de continuar a buscar o interesse.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Verdade ou amargura?
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Troca-se felicidades.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Domingo.
sábado, 20 de novembro de 2010
O questionário.
E se eu nunca for feliz, nem der mais nenhum sorriso daqui para frente?
E se o que eu vivi até agora não for minha vida, mas a que eu viverei a partir de agora também não for?
E se eu estendi a mão a quem eu não deveria, contudo quem eu maltratei, na verdade, meu bem queria?
E se quando eu olhar para o céu de manhã eu não vir mais o sol, porém aglomerados de nuvens com as quais não seja possível brincar de adivinhar seus formatos?
E se o abraço de minha mãe em meu aniversário não me fizer mais chorar?
E se quando eu chegar em casa meu cachorro não vier mais me acolher emocionado?
E se eu não tiver para quem ligar quando souber da mais nova fofoca?
E se eu nunca souber o que é um abraço de acolhida, porém sempre o de despedida?
E se eu não souber o que é um beijo com amor, ao invés de um beijo com tesão?
E se eu nunca amar, ou melhor...
E se eu nunca for amado?